Lembra-me o Facebook que, há precisamente 6 anos (!), partilhei o seguinte:
Aprendi esta manhã no ZigZag* (programa infantil da RTP2 pra quem não piquinitos), que gastamos menos energia a sorrir do que a franzir as sobrancelhas! Aprendam também...
Informação altamente relevante, que achei importante partilhar.
*à altura não havia canal Panda e afins lá por casa :)
Hoje, pela manhã, já ouvimos Zeca Afonso e voltámos ao livro que explica o 25 de Abril aos mais novos, que a Carlota fez questão de ir a ler no carro.
Depois do episódio que relatei por aqui sobre como dei a conhecer Zeca Afonso à Carlota, acho que consegui cativar nela o gosto pela nossa história e por este que considero o momento mais importante para a sociedade de hoje. Algo que não devemos descurar, para que as gerações que nos sucedem não esqueçam que a liberdade é frágil e não devemos dar a democracia como certa.
Liberdade e democracia. Duas conquistas de Abril que não se esgotam, nunca estão concluídas e, hoje mais do que nunca, há que manter vivas.
Este livro pertence a uma colecção sobre momentos históricos adaptados a livros infantis, mais precisamente, o livro dedicado ao 25 de Abril. Ela quer levar o livro para a escola e eu gosto que ela sinta esse apelo. E espero que consiga captar, pelo menos, um minuto de atenção de um colega de turma. Chegará para que a memória de Abril possa viver.
Numa altura em que vivemos os feriados apenas na ânsia de mais uma folga, gostava que as escolas fizessem um esforço para explicar às crianças o porquê destas datas especiais que devem ser sempre lembrados. Muito mais do que os feriados religiosos, o significado dos feriados históricos deve ser recordado e ensinado.
Nós mulheres e mães, perdemo-nos muitas vezes de nós mesmas. Com a vida, o trabalho, os filhos, a casa.
Eu não sou diferente. Aqui me confesso de que, depois de nascer a minha primeira filha, demorei algum tempo até me lembrar que tinha de cuidar de mim e isso reflectiu-se, por exemplo, no tempo que decorreu sem voltar à minha esteticista do coração (também não cheguei ao ponto de poder pentear os pêlos que costumo arrancar, vá). Mas foi uma lição. Na segunda volta, estava de volta, pass'a redundância, à cera poucos dias depois de ter tido alta.
Mas conversa diferente é o tempo em que se dá o click para voltar a tomar consciência que para me sentir bem, tinha de me livrar dos quilos a mais e voltar a gostar de olhar para o espelho (embora isso será conversa para outro post). E aqui entra o exercício físico. Ou melhor, o equilíbrio para encontrarmos tempo para o encaixar, seja de que forma fôr, na nossa vida.
Toda esta conversa, veio a propósito de um comentário que deixei neste post d'A Mãe dos PP's e que passo a transcrever:
Percebo-te, diria até, demasiado bem! Também eu me perco na vida, na maternidade, no trabalho, mas às vezes desperto e percebo que se não estiver bem comigo, também não consigo estar bem com as duas coisas mais importantes da minha vida, as minhas filhas (posso somar a terceira, o marido ;) ). Ao encontrarmos tempo para nós, não estamos a roubar tempo à família. Estamos a dar qualidade ao tempo que lhes vamos dedicar!
Eu confesso que demorei algum tempo para interiorizar isto. E confesso ainda que às vezes tenho de lutar comigo mesma para me forçar a encontrar-me e a encontrar tempo para mim (sim, o exercício físico).
Como em tudo na vida, não somos todos iguais. E, se para algumas mulheres isto é inato, outras precisam de ajudar para o perceber. Precisamos de estar de bem connosco para estarmos bem com os outro. É uma frase feita, eu sei, mas eu acredito que é bem verdade.
Assim como, depois de sermos pais, continuamos a ser um casal e qualquer relacionamento deve ser alimentado. Já não somos adolescentes despreocupados é verdade, mas uma hora de namoro, dois minutos de mimo, uma conversa ao final do dia, uma queca apressada antes que os miúdos acordem... tudo isto é vital. E faz bem à pele.