"E no meu colo sempre haverá espaço pra dois que o colo de uma mãe aumenta quando chega alguém por mais que ainda não entendas posso prometer que este é o melhor presente que irás receber"
Quero dedicar o refrão da música «Melhor Presente», da doce Luísa Sobral, à minha filha mais velha.
Gostava de lhe deixar o registo para que ela tenha a certeza que, apesar dela não o conseguir imaginar hoje, terá na irmã uma amiga para a vida toda. Ou pelo menos eu espero que sim
Hoje conversava com uma amiga sobre as birras que algumas crianças fazem pela manhã para ficar na escola e ficámos a pensar como seria se os adultos fizessem o mesmo...
Esta conversa fez-me pensar...infelizmente há muitos adultos que devem ter bem menos vontade de ir trabalhar do que algumas crianças de ir para a escola.
E com a agravante que, habitualmente, em menos de uma hora. a criança já esqueceu a birra e passa o resto do dia em diversão (comparo com crianças ainda no pré-escolar atenção), enquanto muitos adultos passam o dia a contar os minutos até à hora de saída...
Os domingos querem-se calmos. Especialmente quando está mau tempo.
Cá por casa costuma ser assim.
O dia corre devagar, sem grandes planos. Manhã e tarde tranquila, vagorosa.
Quando chega o mau tempo gosto de chegar a casa ao início da tarde e já não voltar a sair.
Mas depois, normalmente ali pelo fim do dia, lembro-me que tenho duas filhas e há toda uma semana para preparar e o domingo, até aí calmo e vagaroso, transforma-se, com toda a casa a entrar em alvoroço.
É roupa para o banho que se põe a aquecer (sabe bem secar com toalha quentinha), é o pijama que se escolhe, é o jantar que ainda não está definido, é o horário para o dia seguinte que começa a pairar na cabeça e as castanhas...não podemos esquecer as castanhas para levarem para as respectivas escolas para o Magusto que foi adiado para esta semana...
Às vezes sinto que existe em mim uma certa esquizofrenia domingueira.