O tempo dela(s) e nosso
Nas memórias do Facebook, cruzei-me com um texto que escrevi aqui no blog há 5 anos, mas do qual tenho pena de me ter esquecido este tempo todo. Para reler. Sempre.
Por vezes, em casa, entre um puzzle, uma construção de plasticina, um desenho, uma história ou um qualquer programa infantil de televisão que sou "obrigada" a ver, dou por mim a pensar que tinha muita coisa (de adulto) para fazer em casa.
Mas depois lembro-me que esta fase em que ela quer a minha companhia passa rápido. Muito rápido. Agora não percebemos isso, mas registo de cada vez que alguém que tem filhos "crescidos" me alerta para isso.
E por isso deixo-me estar. Horas se for preciso (ou se for possível), entre um puzzle, uma construção de plasticina, um desenho, uma história ou um qualquer programa infantil de televisão que, de bom grado, permito-me partilhar com a minha filha. Porque ela quer e merece. E eu também.
Confeso que a chegada da mais novo veio confundir esta disponibilidade, mas é essencial que consigamos encontrar nas nossas rotinas este tempo. Para os nossos filhos e para nós.