E hoje foi o dia. Está quase a fazer um ano que comecei a preparação para a grande loucura aventura de correr a S. Silvestre no Porto e com o desafio renovado para 2018 é preciso voltar a levar as sapatilhas ao asfalto. Devagar se vai ao longe*. Começar com distância curta para ir avançando sem levar o corpo ao limite. *Não fosse eu a tartaruga-caracol do (...)
Então e depois da S. Silvestre parei com as corridas? Claro que não... quer dizer, treinei um pouco menos, mas não parei. Gostei tanto do sofrimento da experiência que, duas semanas depois, estava a fazer nova prova de 10km. Custou muito porque treinei menos. Mea culpa, devidamente sublinhada pelo meu PT particular (conhecido lá por casa como marido) aí pelo quilómetro 5,5, altura em que só não desisti porque o percurso era em duas voltas, logo a metade passava na meta e tive (...)
Lá por casa o maluquinho das corridas era o marido. Por altura da gravidez da mais nova, já ele andava metido em provas, disse que também havia de começar a correr. A ideia de sair e correr livremente, sem horários definidos ou locais pré-estabelecidos, agradava-me. Mas o tempo foi passado e eu fui adiando. De umas primeiras tentativas de caminhadas com um ensaio de corrida, chegámos ali a Outubro/Novembro e o marido anunciou: "Estás inscrita para a S. Silvestre!". O pânico. Mas (...)
Data que figurará na história como o dia que passei das intenções à acção. Equipei-me, calcei as sapatilhas e fui. E corri. Uns míseros metros Pouco tempo mas corri. E o facto de voltar a sentir os músculos (leia-se doer alguns deles) comprova que fui mesmo. Agora é SÓ continuar. Ou não...